Por cá, comecei finalmente a ler a Autobiografia de um Iogue". Estou a adorar. É um regresso às raízes, às minhas, que estão lá nesse país que agora acolhe a minha mãe. Há anos que não me lembro de estar só, comigo mesma. É estranho, dantes levava isso com uma perna às costas. Agora custa-me mais : )
Belos passeios na Ericeira, um sol fantástico, belas conversas numa feira de rua e o calor humano tão característico dos tugas : ). Um almoço fantástico, onde não dava mesmo para pedir mais nada para que fosse perfeito.
Ora, quando estava eu em auge eufórico devido à goleada verde frente ao Guimarães, chega o pai dos pequenos para os entregar. Sai e entra, entra e sai e acabámos todos fechados fora de casa. Sem chaves de carro, sem telemóveis, sem casacos, sem nada a não ser uma enorme gargalhada. Lá nos armamos em McGyver a ver se conseguiamos abrir a porta ou alguma janela. Só ao fim de quase 30 minutos me ocorreu perguntar à vizinha se teria a chave. E é que tinha mesmo. Aí sim, rebentou a gargalhada. E como dizia o pai deles - Tipico menina, tipico, tu não mudas.
Em resumo, soube-me bem. Ao fim de oito anos, finalmente uma coexistência pacífica, voltar a conseguir rir juntos e um vislumbre de uma amizade que outrora nos uniu : )
Enfim, foi um fds de regresso a mim. Já não estava tanto tempo comigo há muito. E gostei de te reencontrar Inês : )
Boa semana!!!
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